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galaxia

 “Quando Einstein começou a investigar a origem do Universo, em 1915, tinha apenas uma vaga idéia a respeito daquilo com que estava lidando. Basta ver que os personagens principais das suas equações eram as galáxias, formidáveis redemoinhos cósmicos, contendo bilhões de astros, e milhares de vezes mais distantes que as estrelas do céu. Mas, até então, conhecia-se apenas uma a Via Láctea, à qual pertencem o Sol e as estrelas visíveis. E, embora os astrônomos e o próprio Einstein estivessem certos da existência de muitas outras, esse fato só seria comprovado dez anos mais tarde, em 1925.”

Porém, os detalhes tornando-se importantes é o que está acontecendo agora, quando, segundo se estima, nada menos que 35 bilhões de galáxias se encontram ao alcance dos mais avançados instrumentos. Em vista disso, embora a visão geral dos teóricos esteja correta, surgiram inúmeros detalhes que não se encaixam adequadamente na história do Cosmo.

Além disso, as distâncias aumentam sem parar. Dois grupos simples geralmente encontram-se a alguns milhões de anos-luz (cada ano-luz mede cerca de 10 trilhões de quilômetros), mas dois superglomerados podem estar separados por vazios de centenas de milhões de anos-luz. Até bem pouco tempo, esses amontoados não chegavam a dar dor de cabeça nos pesquisadores. Numa analogia reconfortante, eram comparados com grãos de areia numa caixa. Vistos de perto, dependendo do lugar que se observa, os grãos parecem formar montes em alguns pontos e vales em outros. À distância, porém, o conjunto de montes e vales pode acabar distribuindo-se democraticamente, pois o que falta em um ponto é compensado por excesso, em outro.

Fonte: SUPER INTERESSANTE.

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